Loucas na Estrada: A jornada de duas mulheres apaixonadas por viagem

Em 2016, o destino uniu duas mulheres apaixonadas pela vida, Jéssica, com 34 anos, e Daynhane, com 40 anos. Onde começamos a fazer pequenas viagens de Biz 125, dormindo sob as estrelas em suas barracas. Essas aventuras despertaram nelas a vontade de explorar cada canto do Brasil.

A jornada mais longa aconteceu em 2020, de Mandaguari, até Bonito (MS), em suas Biz 125. No entanto, duas semanas depois, a pandemia obrigou-as a retornar. “Como não podíamos mais viajar, começamos a fazer planos para viver na estrada de vez”, relatam.

“Depois de seguir alguns canais no YouTube sobre vida nômade, tivemos a ideia inicial de montar a nossa casinha em uma Kombi, e trabalhamos muito para conseguir o dinheiro, mas desistimos do veículo por conta das manutenções e problemas mecânicos que poderia acontecer no meio do caminho, vendemos o nosso carro e a Biz e compramos um Fiat Doblo em Curitiba de um rapaz que ganhou a licitação do correio”, conta Jéssica.

O veículo, anteriormente fazia entrega do Sedex, as viajantes resolveram manter a cor original, gerando situações engraçadas com pessoas curiosas sobre suas supostas entregas. A transformação do veículo em um mini motorhome ocorreu em uma marcenaria cedia por um primo. O processo durou de janeiro a março deste ano.

A primeira viagem, iniciada em 22 de março para um teste de 15 dias, estende-se por 40 dias. Retornaram para casa, pegaram os instrumentos de trabalho – equipamentos de barbearia para Jéssica e materiais de artesanato, como mandalas de lã, para Daynhane.

Oito meses se passaram desde que abraçaram a estrada, e atualmente, Jéssica e Daynhane estão em Fortaleza, Ceará. Compartilham suas experiências e descobertas no canal do YouTube, no Instagram e no Kwai, todos com o mesmo nome: “Loucas na Estrada”.

Um título escolhido com orgulho, desafiando os estereótipos de que duas mulheres não podem explorar o mundo sozinhas, “Escolhemos este nome porque algumas pessoas nos disseram que somos loucas em viajar sozinhas por ser duas mulheres, mas nossas famílias nos apoiaram”, finaliza Jéssica.