Maringaense de 17 anos morre após ter pego Covid-19 pela 2ª vez
A maringaense Jackeline dos Santos Arruda, de 17 anos, morreu na última quinta-feira (17) vítima da Covid-19, segundo o boletim divulgado nesta segunda-feira (21) pela Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com a família, a adolescente já havia sido infectada em março deste ano, mas teve sintomas leves. Na manhã do dia 17, ela foi encontrada inconsciente pelos pais e levada para o hospital, onde teve uma parada cardíaca e morreu minutos depois.
No local, foi realizado teste de coronavírus, que deu positivo.
De acordo com a mãe, Lídia Lopes dos Santos Arruda, a adolescente não apresentou sintomas da Covid-19 antes de passar mal. Agora, a família aguarda o resultado de um novo exame, que será feito pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), para saber se ela foi reinfectada pelo mesmo vírus que pegou em março ou se foi uma variante.
“Em março ela tinha pego covid, mas foi leve. Ela teve uma pequena dor de garganta e depois não teve mais nada. No dia 17 agora encontramos ela inconsciente e levamos para o hospital. Ela teve uma parada e tentaram reanimar durante 50 minutos, mas ela não voltou. Fizeram teste de covid: o primeiro deu negativo e o segundo deu positivo. Então coletaram outra amostra e mandaram para Curitiba, para confirmar se ela foi reinfectada pelo mesmo covid que ela pegou lá atrás ou se foi uma variante. O exame deve sair em 20 dias”, detalhou a mãe em entrevista ao site GMC Online.
Segundo Lídia, Jackeline não tinha comorbidades e era uma adolescente ativa e saudável. “Que a gente saiba, ela não tinha nenhuma doença. A não ser que ficou alguma sequela da primeira vez que ela pegou covid e a gente não tinha conhecimento. Mas ela não reclamava de nada e era uma menina saudável: fazia vôlei, futsal, natação… Só parou por causa da pandemia”, relata Lídia.
Jackeline dos Santos Arruda estava no segundo ano do Ensino Médio. Ela foi sepultada na sexta-feira (18) passada e deixou um vazio na família.
“Fomos pegos de surpresa, coloquei minha filha para dormir bem e poucas horas depois vi ela dentro de um caixão. Ela era maravilhosa, educada e estudiosa. Nunca deu trabalho nenhum. A gente fica sem entender por que as coisas acontecem, principalmente porque ela era tão jovem e saudável”, lamenta a mãe.