Pesca: Você já se perguntou quais modalidades de pesca que existem no mundo?

Há cada dia que passa as modalidades de pesca vem crescendo no nosso cenário, seja a pesca, amadora, esportiva, artesanal, profissional, industrial, entre outras.

A pesca é uma atividade milenar baseada na caça e no extrativismo. Sua produção baseia-se na retirada de recursos pesqueiros do ambiente natural.

A pesca esportiva é uma modalidade de pesca recreativa, praticada por brasileiros ou estrangeiros, com equipamentos ou apetrechos previstos em norma específica, tendo por finalidade o lazer ou o desporto, com a devolução do pescado vivo a seu hábitat, admitido o abate para alimentação própria no mesmo dia.

O Brasil possui uma grande diversidade de peixes e de ambientes aquáticos, que oferecem desafios e emoções para os pescadores.

Para praticar a pesca esportiva no Brasil, é necessário obter o registro de pescador amador junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), pagando uma pequena taxa anual. Homens a partir dos 65 anos e mulheres a partir dos 60, assim como aposentados, são isentos da taxa. O registro pode ser feito pela internet, no site do MAPA.

Pesca amadora exige carteirinha de pescador. Diferente da pesca esportiva, a pesca amadora é praticada por pessoas que não possuem grande conhecimentosobre o assunto. Ainda assim, não tem o objetivo único de pescar o peixe como um alimento, mas sim de forma recreativa.

Dessa forma, é muito comum que a pesca amadora seja aquele tipo de pesca praticada com a família aos finais de semana ou a sós, a fim de não espantar os peixes. Mesmo que seja aparentemente inofensiva, a pesca amadora pede um cuidado muito maior. Como geralmente é praticada por pessoas que não possuem quase nenhuma experiência com espécies de peixes e como devem manuseá-las, podem acabar se machucando. O motivo é que, algumas vezes, indivíduos praticam a pesca amadora de forma autônoma, até mesmo sem a licença. Dessa forma, além de desrespeitar e prejudicar o meio ambiente, ainda correm o risco de se machucar ao tentar segurar o animal.

Pesca Profissional O Pescador profissional é aquele que, matriculado na repartição competente, segundo as leis e regulamentos em vigor, faz da pesca sua profissão ou meio principal de vida.

O pescador deverá apresentar ao órgão competente do Ministério do Trabalho e Emprego os seguintes documentos: Registro de pescador profissional devidamente atualizado, emitido pela Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República, com antecedência mínima de um ano da data do início do defeso; Comprovante de inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social – INSS como pescador, e do pagamento da contribuição previdenciária, INSS que agora é pago pelo sistema do e Social que visa digitalizar e unificar o envio das informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas das empresas; Comprovante de que não está em gozo de nenhum benefício de prestação continuada da Previdência ou da Assistência Social, exceto auxílio-acidente e pensão por morte; Atestado da Colônia de Pescadores para aqueles que são filiados com jurisdição sobre a área onde atue o pescador artesanal, que comprove:

o exercício da profissão, na forma das exigências da lei da pesca;

que se dedicou à pesca, em caráter ininterrupto, durante o período compreendido entre o defeso anterior e o em curso; e

que não dispõe de outra fonte de renda diversa da decorrente da atividade pesqueira.

Pesca Artesanal A pesca artesanal é uma forma de captura de espécies aquáticas usada há séculos. Geralmente é realizada por pescadores profissionais que usam pequenas embarcações costeiras como canoas e jangadas. Eles também podem utilizar instrumentos como arpões, anzóis e redes para capturar peixes. Importante ressaltar que possui seus impactos ambientais. A pesca artesanal degrada a natureza menos, pois os pescadores praticam-na com o auxílio de pequenas embarcações e equipamentos menos avançados. No entanto, ela ainda ameaça o equilíbrio do ecossistema marinho, na medida em que Captura acidentalmente espécies não-alvo, como lulas e crustáceos, além de espécies marinhas ameaçadas de extinção, Degrada a qualidade da água com resíduos de peixes e poluição plástica devido ao uso de equipamentos descartáveis.

Pesca Industrial, ao contrário da artesanal, a pesca industrial usa embarcações maiores chegando até a grandes barcos, desenvolvidos para capturar grandes quantidades de peixes em um curto espaço de tempo. Eles são equipados com redes, armadilhas, arpões e equipamentos para conservar e congelar as espécies capturadas. Além disso, usam técnicas como fundeio, emalhe, cerco e espinhel para aprisionar os animais.  Vale destacar que apesar de serem regulamentadas, tanto a pesca artesanal quanto a pesca industrial provocam danos ambientais, seja pelo desrespeito às normas estipuladas ou em função das próprias técnicas utilizadas para capturar as espécies marinhas. Por outro lado, a pesca industrial produz maiores impactos negativos quando comparada à artesanal. Afinal, ela é feita com o auxílio de grandes embarcações e utilizando equipamentos avançados. Nesse sentido, seus principais prejuízos à natureza incluem: Sobrepesca: os navios industriais acabam capturando grandes quantidades de peixes-alvo, o que resulta em um declínio nos estoques de diferentes espécies; Captura acidental de espécies não-alvo: além dos peixes, acabam sendo capturadas tartarugas, peixes-boi, golfinhos e outras espécies ameaçadas de extinção; Poluição do ar e da água: os combustíveis dos navios industriais liberam grandes quantidades de poluentes no ar e na água, o que resulta em danos ambientais a longo prazo; Além disso, há o descarte de lixo plástico nos oceanos, responsável pelo grande número de morte de espécies aquáticas.

Marcos Vinicius Fernandes Lazarin. Amante da pesca esportiva e empresário no ramo de artigos no segmento de produtos destinado a peixes