Pedágio
Coluna do dia 16 de junho de 2023
Pedágio
Esta semana foi publicado o edital de licitação para o segundo lote das rodovias paranaenses que voltarão a ser administradas pela iniciativa privada. O processo ainda não contempla as estradas que passam por Mandaguari, mas as regras que serão aplicadas por aqui devem ser parecidas com as que foram estabelecidas nos dois primeiros lotes.
Desconto
Entre outros pontos, esses editais estabelecem como as concessionárias poderão conceder os descontos para os usuários das rodovias pedagiadas. De acordo com o que foi divulgado até o momento, os dois primeiros lotes que serão entregues para a iniciativa privada não preveem isenção nem descontos substanciais nas tarifas cobradas dos moradores das cidades onde existem praças de pedágio. Pelo que se sabe, os descontos só serão concedidos para usuários frequentes que fizerem pagamento por sistema de tag e o percentual deve ser se apenas 5% sobre o valor total da tarifa.
E aqui?
Diante dessa situação algumas perguntas ficam no ar:
- As autoridades locais estão acompanhando este assunto?
- Alguém já pediu uma audiência com o ministro dos Transportes ou com a ANTT para saber como está sendo feito o edital que definirá qual empresa vai operar na praça de pedágio do nosso município?
- Está havendo alguma mobilização do poder público e da sociedade organizada no sentido de pressionar o governo para incluir no edital a isenção ou algum desconto expressivo nas tarifas que os mandaguarienses terão que pagar?
- Será que os mandaguarienses vão esperar a nova concessionária começar a cobrar o pedágio para só então tomar uma atitude?
444
E já que estamos falando de rodovia, voltou a subir o número de acidentes no cruzamento da PR-444 com a Estrada Alegre. Enquanto isso, já se passaram quatro meses desde que a licitação dos viadutos foi suspensa para supostos ajustes no edital. A justificativa para interrupção do processo foi de que havia necessidade de fazer alterações no orçamento, mas desde então nenhuma autoridade que se apresentava com pai ou mãe da criança voltou a tocar no assunto.
CMEI
Outra obra que está demorando para sair do papel é a do CMEI Recanto Feliz, no Jardim Progresso. Esta semana, por meio de requerimento aprovado na Câmara, o vereador Sebastião Alexandre cobrou explicações do Executivo sobre esta demora. Segundo ele, há mais de dois meses a instituição passou funcionar provisoriamente no prédio da Fafiman, que fica do outro lado da cidade, em um espaço onde o município paga R$ 17 mil por mês de aluguel, mas até o momento as obras no CMEI não começaram.
Transtornos
Além do gasto com aluguel e com transporte dos alunos, Sebastião destaca que a mudança gera transtorno para as famílias dos alunos que precisam atravessar a cidade todos os dias. “É uma obra que deve levar de um ano e meio a dois anos para ficar pronta, então é importante que os trabalhos comecem o quanto antes para que esse problema não se estenda por ainda mais tempo”, observou.
Efetivado
O diretor de Comunicação Social da Prefeitura de Mandaguari, Matheus Siemens Gonçalves Siqueira agora é servidor efetivo do município. Ele prestou concurso público em 2019 para auxiliar administrativo e esta semana saiu sua convocação para assumir o cargo.
Do Carmo
São cada vez mais fortes os sinais de que o deputado Do Carmo pode ser o candidato apoiado pelo prefeito de Maringá, Ulisses Maia, na disputa pela Prefeitura daquela cidade no ano que vem. Os dois estão sempre juntos nos eventos oficiais e o deputado está fazendo parte comitiva oficial que viajou ao Japão para celebrar os 50 anos de irmandade entre Maringá e a cidade de Kakogawa.
Senado
A cassação do mandato do senador Sergio Moro já é dada como certa nos meios políticos. Ele é acusado de irregularidades nos gastos de campanha e dois partidos ingressaram na justiça pedindo sua cassação. Um é o PL, do ex-presidente Bolsonaro, e o outro é o PT, do atual presidente Lula.
Disputa
Caso Moro perca o mandato, uma nova eleição deverá ser realizada e muitos políticos já estão se movimentando de olho na vaga que pode ser aberta. Um deles é o ex-deputado Paulo Martins, do PL, segundo colocado na disputa pelo Senado nas últimas eleições. Outro que estaria disposto a concorrer é o deputado Ricardo Barros, que se licenciou do cargo para assumir a Secretaria Estadual de Indústria e Comércio.
Ministério
Enquanto isso em Brasília o nome de Ricardo Barros, que foi líder do então presidente Bolsonaro na Câmara, é um dos cotados para assumir o Ministério da Saúde caso prospere uma negociação que estaria em curso entre o presidente Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira. O acordo entre os chefes do Executivo e da Câmara Federal incluiria ceder o comando do ministério para o Progressistas, partido ao qual Lira e Barros são filiados.
Planos
E os planos políticos de Barros não param por aí. Ele estaria articulando para que no próximo ano seu irmão Silvio concorra novamente à Prefeitura de Maringá e sua filha, Maria Vitória, participe das eleições como candidata à vice-prefeita de Curitiba. Para sua esposa, a ex-deputada e ex-governadora Cida Borguetti, Ricardo articula a indicação para a vaga de conselheira no Tribunal de Contas do Estado.