Advogados não querem defender suspeito de matar Magó

O suspeito de matar a bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, 25 anos, a Magó, está com dificuldades para encontrar um advogado que faça sua defesa. Flávio Campana, de 40 anos, está preso e não conseguiu contratar nenhum advogado para defendê-lo no inquérito.

Para a reconstituição que aconteceu na sexta-feira, 6, a Justiça precisou nomear um advogado de Mandaguari para acompanhar a reconstituição e verificar se os direitos do acusado foram respeitados pela investigação.

O advogado que acompanhou a reconstituição em prol do acusado é Luiz Ferreira. Ele foi nomeado pela juíza da comarca, mas não sabe se vai atuar na defesa de Flávio Campana durante todo o processo.

Polícia não descarta a participação de mais uma pessoa no caso

A reconstituição feita ontem pela Polícia Civil vai ajudou os dois delegados que investigam o caso a solucionar dúvidas do inquérito. Uma delas é sobre a participação de uma segunda pessoa no crime.

Os dois delegados disseram ao site GMC Online que não descartam essa possibilidade, inclusive, o material genético de um amigo de Flávio Campana que estava com ele na chácara foi coletado também. O suspeito alega que foi embora e que deixou Campana sozinho no local.

Os delegados confirmam essa versão do suspeito e disseram que realmente o que ele diz bate com as informações das testemunhas. A investigação aguarda o resultado dos exames para dar sequência ao encerramento do inquérito.

Magó foi encontrada morta no dia 26 de janeiro deste ano quando acampava sozinha em uma pousada de Mandaguari, às margens da Cachoeira Massambani. Ela foi vítima de violência sexual e morreu depois de ser estrangulada.