Pioneiro de Jandaia completa 102 anos

Chegar aos centenário é o desejo de muitos brasileiros e brasileiras. E foi um feito conquistado por Jorge Felismino Gomes da Silva, pioneiro de Jandaia do Sul, que celebrou 102 anos de vida no dia 29 de março.
Nascido em Itaperuna, cidade que fica no noroeste do Rio de Janeiro, em 1917, Silva mudou-se para Jandaia do Sul em agosto de 1959. “Quando cheguei aqui, boa parte da cidade era mato”, conta o pioneiro, afirmando que ajudou a desenvolver o perímetro urbano do município.
Viúvo, Jorge tem 11 filhos e 24 netos, mas já perdeu a conta de quantos bisnetos e tataranetos há na família. 
Interno do Asilo São Vicente de Paulo em Jandaia há cinco anos, Silva conta ao Jornal Agora que continua cheio de saúde. A família o visita regularmente, e Jorge mantém uma rotina regrada para manter a boa forma, acordando bem cedo e indo dormir por volta de 15h todos os dias.
Para comemorar o aniversário do centenário, o asilo realizou recentemente uma festa para celebrar a idade nova de Silva e outros internos da instituição. 

 

Asilo abriga 77 internos

Durante visita ao asilo para entrevistar Jorge, a reportagem do Jornal Agora conheceu a estrutura da instituição em Jandaia. O presidente do Asilo São Vicente de Paulo, Devanir Batista da Fonseca, também conhecido como Nil da Autoelétrica, contou mais sobre o local.
Hoje as instalações tem capacidade para abrigar 80 internos e atendem 77 pessoas. “São 50 homens e 27 mulheres, divididos em suas respectivas alas”, explica.
A estrutura do asilo conta com fisioterapeuta, assistente social, enfermeira padrão e outros funcionários que auxiliam no cuidado dos idosos. Recentemente, a instituição investiu na aquisição de máquinas para a lavanderia, automatizando a limpeza de lençóis, toalhas, cobertores e roupas dos internos.
O próximo passo para deixar a instituição “bem equipada”, conta Nil, é a instalação de câmeras de monitoramento nas alas do local. “Temos total transparência em tudo que acontece aqui, e já estamos trabalhando na aquisição dos equipamentos”.
O presidente da instituição conta ainda que, em 2018, o asilo fechou o ano com mais de R$ 90 em caixa. “Dinheiro suficiente para mantermos a estrutura da forma como está hoje, adequada para atender todos os nossos internos. Esse resultado se deve muito ao apoio da comunidade jandaiense, que sempre é muito solidária conosco”, conclui.
 

* Matéria publicada na 297ª edição do Jornal Agora