Mafalda e o feminismo

Quino morreu há dois meses. Não faltam livro nas lojas, provavelmente nem na sua estante, para lembrar do criador de Mafalda e de tantas charges brilhantes. Mas uma coleção inédita – não de tiras inéditas, mas inédita neste formato – está para sair.

É Mafalda – feminino singular, seleção de tiras sobre mulheres da perspectiva da menina. Mafalda sempre foi feminista – mesmo quando perdia alguma discussão com Susanita, a amiguinha conservadora, ou quando dizia que sua mãe que lava, passa, costura e cozinha “brinca de ser medíocre”.

O livro tem uma introdução exclusiva à edição brasileira, da professora e tradutora Maria Clara Carneiro.

Mafalda – Feminino Singular tem 108 páginas de tiras. A proximidade da morte de Quino foi coincidência: a WMF Martins Fontes já tinha agendado o livro no ano passado. A tradução é de Monica Stahel e a previsão de lançamento é para início de dezembro.