FlowerStock: público comparece e pede segunda edição do festival

A tarde ensolarada e a noite de lua cheia contemplaram com maestria o cenário da 1ª edição do FlowerStock. O evento começou às 13 horas de sábado na Chácara The Wall em Cambira e reuniu bandas e artistas solos. Durante todo o evento, a música não parou. Os shows aconteceram tanto no palco ao ar livre, quanto no salão interno da chácara.  

“Cerca de 500 pessoas compareceram, que é um milésimo do púbico que participou do Woodstock original (Estima-se que foram 500 mil pessoas), mas foi o suficiente para termos uma atmosfera muito gostosa de festival”, avalia o organizador do FlowerStock Luiz Otávio Mareze.

Na avaliação de Luti, como também é conhecido, as bandas estavam inspiradas. “Desde o Led Zeppelin Cover Londrina, que inaugurou o palco principal, até os Doutores, que encerraram a noite já na madrugada do domingo, sob a lua cheia, que deixou o cenário ainda mais especial”, comenta.

“Já o Dino representou com propriedade a cena autoral e nos encheu de orgulho, por ser um talento local que tem cada vez mais reconhecimento como cantor e compositor”, complementa. E sobre o público, na avaliação de Luti, “foi puramente paz e amor. Não teve nem sinal de confusão nem nada que estragasse o clima de celebração e nostalgia durante a festa toda”.

Sobre o feedback, Luti garante que não poderia ser melhor. “O público compareceu, elogiou e, de quebra, pediu uma segunda edição, que com certeza vamos trabalhar para atender ainda melhor. Para esta edição dedicamos alguns meses de trabalho e já tivemos um ótimo resultado, o que nos deixa realmente motivados a repetir a dose”, afirma.

É claro, assim como a primeira edição, o clima será de Woodstock. A banda responsável por levar essa aura ao festival foi a banda Flower Head, que estreou no palco do festival especialmente para celebrar os 50 anos de Woodstock. “Dos músicos convidados para o projeto ao repertório escolhido, tudo foi pensado cuidadosamente para recriar essa aura e homenagear esse momento marcante da história”, diz.

Depois de ter sido, de certa forma, “encomendada” especialmente para a o FlowerStock, a Flower Head ficou tão satisfeita com o resultado e com a resposta da plateia que não resta dúvida: vai continuar. “Agora que passamos o batismo de fogo, estamos definitivamente prontos para pegar a estrada e levar esse tributo ao Woodstock e outros grandes festivais da época para mais pessoas”, compartilha.

A ideia é, segundo Luti, que também integra a banda, sempre que puder participar de festas ao ar livre, tocar em festivais, encontros de motociclistas, de carros antigos etc.., enfim, tudo que seja uma celebração. “Para nós, fazer parte de momentos especiais para as pessoas é muito mais importante do que ter uma agenda de shows lotada”, assegura.

The Wall – Já a Chácara The Wall, que sediou o festival, aliás, foi oficialmente inaugurada e lançada como espaço para eventos, está à aberta para receber outros eventos, sejam ligados a música ou não. O local, para receber o FlowerStock, recebeu um investimento considerável na infraestrutura e comporta, confortavelmente, desde aniversários e casamentos até festivais como o próprio FlowerStock.