Ex-Jornal Nacional causa na web, mas não decola ibope da Record

Primeiro apresentador homossexual do Jornal Nacional, Matheus Ribeiro, 26, não vem tendo bons resultados no comando do DF Record. O jornalístico viu os números de audiência despencarem desde Ribeiro que assumiu o posto de âncora e editor-chefe , mesmo com a alta repercussão que ele vem atraindo nas redes sociais ao se envolver em algumas polêmicas, como a agressão que sofreu ao reagir a um assalto e ao publicar uma foto de cueca. As informações são do portal NaTelinha.

O apresentador assumiu o DF Record no dia 4 de maio e registrou uma média de 9,1 pontos, ocupando a segunda colocação. Entretanto, quase cinco meses depois, esses índices estão longe de serem alcançados. No dia 17 de setembro, o programa registrou 5,8 de média, o que representa uma queda de 36%.  Antes de Ribeiro chegar ao DF Record, a atração era apresentada por Luiz Carlos Braga. O telejornal estava com média que girava entre 9,0 e 11,0 pontos.

Na data de 27 de abril, a produção regional conseguiu consolidar com 11,5 de média. É bom ressaltar que, naquele período, o Brasil estava no início da pandemia e houve crescimento no número de televisores ligados em todo país.

Âncora da Record é vítima de agressão 

“Nem sei quantas vezes já falei no jornal: 'Se for vítima de assalto, não reaja, valorize sua vida, não corra risco'. Mas casa de ferreiro, espeto de pau, já dizia minha vó”, iniciou Matheus Ribeiro em legenda de foto publicada na web. Ele, que ganhou notoriedade no ano passado por ser o primeiro jornalista assumidamente gay na bancada do Jornal Nacional, deu detalhes sobre o episódio ocorrido em Brasília no dia 09 agosto.

“Correndo na rua, a noitinha, ouvindo música. O sujeito passa por mim, vê o celular no braço, fica interessado, mas nem tenta negociar. Volta, puxa a capa, mas não consegue tirar. Quando viro pra desejar boa noite, o grosseiro me dá? um soco. Tive que deixar os bons modos de lado pra demove-lo da ideia inicial, já que as ameaças de tirar uma faca ou arma da camisa eram só delírio da cabeça dele”, prosseguiu Matheus.

“Agora é fazer um B.O (o recomendado em caso de QUALQUER ocorrência, até pelo bem das estatísticas) e tentar responder três perguntas: será um sinal pra continuar dando um tempo da vida fitness; devo solicitar escolta profissional ao Yuri Piazzarollo [namorado de Matheus]; será que a Record TV Brasília me deixa apresentar de tapa olho?”, indagou.

Ex-JN causou com foto de cueca

Esse episódio foi apenas um dos que o editor-chefe do DF Record vem repercutindo nas redes sociais. No mês passado, ele publicou uma foto de sunga e recebeu críticas, sendo acusado de furar a quarentena. O jornalista se defendeu e disse que o clique era do começo do ano. “Li, vi e ouvi muita besteira depois que postei uma foto, dias atrás, em que apareço em frente a um espelho, de sunga, antes de ir para a piscina do lugar onde morava. É um registro antigo, de março, abril…”, explicou.

Ele relatou que a fotografia apenas servia para dar um sopro de esperança. “Como as maritacas do apocalipse sempre buscam uma forma de atazanar a vida alheia, de jogar pedras, de criticar, resolvi postar essa foto também, que apesar de mais antiga, pode dimensionar a importância que algumas coisas têm na minha vida”, completou.

Matheus Ribeiro tem mais de 480 mil seguidores e nos seus stories o jornalista tem o hábito de exibir seu dia-a-dia, tanto pessoal quanto profissional. Ele também costuma publicar permutas com várias marcas mesmo sendo editor-chefe e âncora do DF Record, algo que era proibido na Globo e liberado na nova emissora.