Moradores relatam gosto e cheiro de cloro na água em Mandaguari

Nos últimos dias, a redação do Portal Agora recebeu relatos de moradores de Mandaguari sobre a qualidade da água distribuída na cidade, apontando cheiro forte e gosto de cloro na água que chega às residências.

Procurada pela reportagem, a Sanepar informou que não há anormalidades na qualidade da água. A companhia explicou que, em casos de retomada do abastecimento após períodos de desabastecimento, é comum haver alterações na coloração ou na aparência da água devido ao movimento nas tubulações.

A empresa também ressaltou que a potabilidade está garantida e que a água segue dentro dos padrões de qualidade.

Segundo a Sanepar, a aparência esbranquiçada relatada por alguns consumidores não se deve ao excesso de cloro, mas à presença de microbolhas de oxigênio, que desaparecem em poucos minutos quando a água fica em repouso.

A companhia orienta ainda que os moradores que desejarem uma análise específica da água em suas residências devem abrir uma solicitação junto à Sanepar, para que uma equipe vá até o local realizar a coleta de amostras e fazer a conferência. A solicitação pode ser feita pelo telefone 0800 200 0115 ou presencialmente na empresa, localizado na Av. Amazonas, 815 – Centro.

Confira a nota na íntegra:

“Sobre o abastecimento em Mandaguari, a Sanepar informa que não há qualquer anormalidade na qualidade da água distribuida na cidade. É comum, após algum período de desabastecimento, o movimento da água nas tubulações “secas” fazer o arraste de partículas, que podem, porventura, alterar a coloração da água. Esta situação não oferece risco à saúde, pois o monitoramento da rede e as análises de controle comprovam a manutenção da potabilidade da água.

É comum também, na retomada do abastecimento, os clientes concluírem que a água esbranquiçada na torneira é sinal de excesso de cloro, mas não é. Trata-se de microbolhas de oxigênio que estão se dissolvendo, em decorrência da alta pressão na rede de distribuição. O mesmo fenômeno pode ser observado na espuma branca da superfície de cachoeiras e de rios turbulentos. Se a água potável ficar em repouso, durante dois minutos, ela voltará a ser transparente.”