Papai: Te Amo!!
O exercício de “paternar” vai além dos laços de sangue, é um exercício de cuidado, amor e dedicação ao filho (a) com troca constante de aprendizados e experiências, na maioria delas, experiências maravilhosas.
Depois que me tornei pai, eu me transformei em um cuidador responsável que não imaginava, das tarefas mais básicas, triviais às mais complicadas, como exercer a autoridade para impedir o filho a não realizar algo que ele gostaria muito de fazer. O foco mudou, pois o desafio exige. A vida do casal fica em segundo plano, vida social então, some da agenda! Mas também propiciou oportunidades de amadurecer no que tange a vida, sim!
Se tem algo que me transformou, me tornando mais maduro, foi assumir a paternidade dos filhos que Deus nos concedeu. Foi e é algo muito interessante, você não sabe como, mas sente que tem essa capacidade, segurança, sei lá, um tipo de “poder” que te faz sentir capaz de ir “pra lua”. Olhar aquela criança te chamando de pai, sentar-se ao lado, dormir ao seu lado, brincar… é mágico.
Evidente que quando paro e vejo o tamanho da responsabilidade, dá medo, depois passa, e acabo curtindo o momento pois acredito que um dos segredos da vida é aproveitar ao máximo o tempo enquanto ele passa.
Fala-se muito em laços entre pai e filhos: vínculo, presença, amor incondicional, apoio, enfim, várias exigências e responsabilidades que vem junto do “pacote pai”. O que pouco se fala é que ser pai é a experiência mais altruísta que um homem pode viver, por seguinte amorosa e como retorno, recebe a cumplicidade do filho, do nada vem a fala: “Pai, te amo!”; “Pai, posso dormir com você?”; “Pai quero ficar com você”; “Pai, me abraça!”. E isso é maravilhoso, amo ser pai.
Feliz dia dos pais!
Professor Emerson Carlos Pinhati