Minha vida em Mandaguari – PR/BR

Mandaguari, terra onde o chão é fértil e produz o que se planta, recebeu os seus pioneiros com os braços abertos. É terra onde se instalou gente hospitaleira, trabalhadora, multiplicadora de ações positivas para o seu desenvolvimento.

Assim, com estes requisitos, Mandaguari foi a terra que meus pais escolheram para morarmos e desenvolvermos as nossas ações pessoais e cidadãs. O ano foi o de janeiro de 1967. Sentimos o seu chão firme e a possibilidade do município se tornar muito empreendedor e ofertar aos mandaguarienses vida próspera.

Mandaguari contava com vinte e nove anos de fundação e vinte anos de vida independente como município. O Município pulsava em vida que chegava e em seu crescimento agropecuário, comercial e industrial

Assim, neste município que se mostrava pujante, iniciamos o nosso viver em Mandaguari.

Eu estava vivendo a etapa da juventude. Passei a estudar na Escola Normal Colegial “Princesa Isabel”. O caminho buscado era me tornar professora, e isto aconteceu. Já formada prestei concurso pelo Governo do Estado do Paraná. Fui aprovada. Atuei na Escola de Aplicação “Gabriela Mistral” como alfabetizadora. Tive alunos que, hoje, atuam em carreiras profissionais que bem atendem o ser humano.

No decorrer de minha vida profissional em Mandaguari, Maringá e Curitiba fui galgando diversos cargos a convite de autoridades educacionais e políticas. Atuei, ainda, como professora no Colégio Estadual “Vera Cruz”, na Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari, na Universidade Estadual de Maringá e na Escola de Excepcionais “Dom Jaime Luiz Coelho”. O tempo demonstrou resultados positivos destas intensas atuações.

Mas o meu tempo de vida em Mandaguari foi além dos muros escolares. Fui convidada pelo companheiro de partido político Antonio Galera Gonçalez a me candidatar ao cargo de vereadora. Aceitei. Desejava contribuir em muito mais com Mandaguari. Tornei-me vereadora. Procurei contribuir com o Executivo Municipal, com a população de Mandaguari. O trabalho foi gratificante. Na eleição seguinte novamente me candidatei. Saí vencedora. O trabalho legislativo foi ampliado e conquistas a mais existiram. O tempo passou e não mais desejei estar como vereadora. Permaneci atuando no Magistério.

Alguns anos se passaram e fui convidada a me candidatar ao cargo de prefeita municipal de Mandaguari. Aceitei. Saí vencedora e passei a atuar com a minha especial equipe de trabalho em prol do desenvolvimento de Mandaguari. Os desafios foram enormes. Era o renovar para reconstruir o município. Mandaguari foi reconstruída por dentro e em relacionamentos externos. Foi uma dura e difícil caminhada, mas os passos foram certeiros e tiveram solo firme para serem postos. Vencemos. Colocamos “a casa em ordem”. Construímos, reformamos, atendemos muito bem a quem de nós precisou, projetamos Mandaguari para um seguro e promissor futuro. Com ações positivas Mandaguari ganhou projeção estadual, nacional e internacional. Recebemos destaques em áreas básicas como Prefeita Municipal. Representamos o Brasil em Quebec, Canadá, em evento onde a Saúde Pública nas Américas foi destaque. Estávamos em apenas 5 municípios do Brasil, e Mandaguari era o único representante do Paraná.

Assim Mandaguari se recompôs como município e conseguiu alcançar avanços muito positivos frente aos Governos do Estado do Paraná e do Brasil.

Agradeço à Deus, à minha família, aos companheiros de diversas jornadas profissionais, aos amigos, aos mandaguarienses de forma geral, pelas vitórias obtidas em todas as áreas que atuei neste município que aprendi a amar e nele desejar estar por todos os dias de minha vida.

Maria Inês Botelho