Notas da Semana
Esclarecimento
Em relação às notas publicadas na edição passada sobre a denúncia da descoberta de produtos vencidos no consultório odontológico na UBS do Jardim Boa Vista, é preciso esclarecer que esses materiais não foram utilizados nos pacientes.
Seriedade
A profissional que atende naquela UBS explicou que, ao receber os materiais e constatar que estavam fora do prazo de validade, não realizou o procedimento no qual eles seriam utilizados. “Nunca usei, nem esse, nem nenhum tipo de produto vencido em pacientes meus”, ressaltou.
Normalizou
Segundo informações, esta semana houve a reposição dos materiais e os procedimentos aos quais eles são destinados já foram retomados.
Injusto
Em que pese o fato de o governo ter seus protocolos para realização de eventos, foi uma grande injustiça não terem convidado o ex-vice-prefeito, Jorge do Alambique, e nenhum representante dos empresários locais para descerrarem a placa de inauguração do primeiro viaduto sobre a PR-444.

Méritos
Foi Jorge do Alambique quem correu atrás para que a obra saísse do papel e isso só aconteceu porque um grupo de empresários da cidade bancou quase meio milhão de reais, do próprio bolso, para a elaboração do projeto.
Virou padrão
Mandaguari sendo Mandaguari. A Prefeitura deve atrasar a entrega de mais uma obra à população. O contrato com a empreiteira responsável por asfaltar o prolongamento da Rua Jandira Teles de Souza, ligando os jardins Paraná e Imperial, termina na próxima quarta-feira, dia 17, mas os trabalhos estão parados há vários dias.

Vetou
A prefeita Ivonéia vetou integralmente o projeto de lei criado pelos vereadores Fabio Sukekava e Rivellino Polícia, que pretendia obrigar a instalação de redes subterrâneas de energia em toda a área urbana de Mandaguari.
Prazo
De acordo com a matéria, a Copel teria um prazo de 15 anos para substituir todo o atual sistema de redes aéreas pelo modelo subterrâneo. Já em relação aos novos loteamentos, a medida se tornaria obrigatória a partir da publicação da lei.
Inviável
A justificativa para o veto contém dez páginas e apresenta uma série de argumentos jurídicos, técnicos e financeiros. Embora seja uma proposta excelente, na prática ela se torna inviável por conta da complexidade e dos altos custos envolvidos.
Impacto
O primeiro setor a ser impactado seria o de novos loteamentos, no qual o elevado custo da implantação das redes subterrâneas seria repassado ao valor dos lotes. Isso iria encarecer ainda mais o preço dos terrenos na cidade. Para se ter uma noção, esse sistema pode custar até dez vezes mais do que o modelo tradicional. Um empresário do setor ouvido pela coluna afirmou que isso acabaria inviabilizando a abertura de novos loteamentos na cidade.
Pauta
Ainda sobre a Câmara, a pauta de matérias em apreciação na Casa de Leis está bastante carregada. Esta semana houve sessão extraordinária e existem dezenas de projetos para serem deliberados ainda este ano.
Imbróglio
E 2025 chega ao final sem que haja um desfecho no caso da demissão da procuradora jurídica da Câmara de Mandaguari. Em janeiro completará um ano desde que ela foi afastada do cargo pela suposta instalação irregular de uma câmera “espiã” em seu espaço de trabalho. A profissional foi demitida após um procedimento administrativo e o caso foi parar na Justiça, em um processo que já tem mais de 100 movimentações e, aparentemente, ainda terá muitos desdobramentos.
Fafiman
Sem candidatos inscritos para disputar os cargos de diretor e vice-diretor da Fafiman, a Congregação – órgão que atua como uma espécie de conselho de administração da instituição – indicou os professores José Natal de Oliveira, para diretor, e Wedson Pierobon, para vice.
Aguardando
Para serem efetivados nos respectivos cargos, eles precisam ser nomeados pela prefeita, que ainda não se manifestou. Natal e Pierobon já exerceram essas mesmas funções na faculdade entre 2014 e 2017.
Política
O ano de 2025 está terminando com uma movimentação importante no cenário político mandaguariense. Na sexta-feira passada, dia 5, o empresário Eduardo Abílio reassumiu a presidência do União Brasil na cidade. A posse ocorreu durante um evento promovido pelo partido em Maringá, no qual estiveram presentes o senador Sergio Moro, pré-candidato ao governo, e a jornalista Cristina Graeml, que pretende disputar uma cadeira no Senado no ano que vem.
Equipe
Além de Eduardo Abílio, também compõem a direção do União Brasil em Mandaguari os empresários José Elero Salvador, Elson Marcos de Oliveira e Arildo Magagnin Seren, além do arquiteto Vanderson de Souza Azevedo.
Se afastou
Em 2024, Eduardo chegou a comandar o partido e se lançar pré-candidato a prefeito, mas acabou se afastando da sigla depois de outras lideranças decidirem que, ao invés de ter candidato próprio, apoiariam o ex-prefeito Romualdo Batista.
Reviravolta
O retorno do empresário ao União Brasil representa mais do que uma simples mudança no comando partidário. Isso porque, após as eleições de 2024, a sigla passou a integrar a base de apoio da prefeita Ivonéia. Embora tenha sido secretário municipal entre 2021 e 2023, Eduardo rompeu politicamente com a chefe do Executivo.
E agora?
Sua volta ao comando da sigla acende a dúvida sobre o rumo que o União Brasil seguirá a partir de agora e, principalmente, qual será a postura dos dois vereadores eleitos pelo partido: Eron Barbiero e Rivellino Polícia, que hoje são aliados do Executivo.
Melou
Ainda sobre o União Brasil, o diretório estadual do Progressistas, que é comandado pela família Barros, oficializou que não apoiará a candidatura de Sergio Moro ao governo em 2026. Nem mesmo uma reunião a portas fechadas entre Moro, Ricardo e os presidentes dos dois partidos conseguiu que fosse feito um acordo.
Federação
Progressistas e União Brasil estão formando uma federação que, se for concretizada, obrigará as duas siglas a caminharem juntas, como se fossem um mesmo partido, por no mínimo quatro anos.
Impasse
O Paraná foi o único estado onde a federação encontrou obstáculo para se concretizar, e a decisão do PP pode até inviabilizar o projeto em nível nacional. De um lado, o presidente do União Brasil insiste que Moro será o candidato da federação no Paraná. De outro, o presidente do Progressistas afirma que se respeitará a decisão de Barros, lançando apenas candidatos à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa.
Outro ninho
Em entrevista à imprensa, Ricardo Barros afirmou que Moro deverá procurar outro partido que o acolha para poder seguir em frente com seus planos de se tornar governador.
Coragem
A atitude de Ricardo Barros poderia ser interpretada como absurda, já que Sergio Moro lidera com folga todas as pesquisas eleitorais para o governo do estado. Abraçar essa candidatura seria o mais sensato para o Progressistas, partido que faz parte do chamado “Centrão”.
Estratégia
Só que o deputado maringaense é considerado um dos maiores estrategistas políticos do país e, por mais estranhas que pareçam suas decisões, ele quase sempre tem uma carta na manga para sair por cima da situação. Resta saber o que está por vir.
Assessor
Voltando à política regional, o mandaguariense Guilherme Osvaldo, atual assessor da vereadora Thay Menegazze, de Sarandi, deve assumir um cargo na Câmara de Marialva. Está praticamente certo que, a partir de janeiro, ele será assessor do presidente daquela Casa de Leis, Rafael Poly.
Recesso
A coluna fará uma pausa nas próximas semanas, mas em breve retornaremos à programação normal.
Edição concluída às 9 horas do dia 12/12/2025.
