Economia?

Apesar de o novo modelo de concessão de rodovias proposto para o Paraná pelos governos estadual e federal prever a redução das tarifas de pedágio, isso não deverá se refletir no bolso de quem viaja pelo estado. Isso porque a quantidade de praças de cobrança vai aumentar.

Mais caro

Para se ter uma ideia, sem considerar o desconto concedido aos moradores de Mandaguari, hoje quem sai daqui e vai para a região de Porto Rico, por exemplo, paga R$ 55 de pedágio ida e volta. Com as tarifas anunciadas pelo governo federal, a partir do ano que vem, com a nova concessionária administrando este trecho e a instalação de mais uma praça de pedágio (em Guairaçá), esse gasto será R$ 57,02.

Silêncio

E já que falamos de rodovias, nossa região quatro deputados que atuavam na segurança pública antes de entrarem para a política. Nenhum deles fez qualquer manifestação em relação a operação “Força e Honra”, que levou para a cadeia 15 policiais rodoviários acusados de crimes, como corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e receptação.

Caindo

Felizmente o número de casos de Covod-19, bem como os internamentos e mortes causadas pela doença vem caindo bastante em todos os lugares. Esta realidade joga por terra qualquer dúvida que pudesse haver em relação a importância, a eficiência e a segurança das vacinas.

Só aqui

O pessoal que trabalha na aplicação da vacina contra a Covid em Mandaguari vem dando um show de simpatia e organização. O mesmo não se pode dizer sobre quem comanda a etapa anterior. Mandaguari é a única cidade da região que obriga o cidadão a enfrentar duas filas, uma de manhã para pegar senha e outra a tarde para receber o imunizante. Isso tem gerado muitas reclamações.

Solução

Esse é um problema que seria resolvido com a realização de um cadastro como o que fizeram quando a vacinação era só para os idosos. Um número de whatsapp e uma planilha de Ecxel seria mais do que suficiente para organizar o processo. Depois bastaria convocar o público de acordo com o mês e o ano de nascimento.

Sumiu

Quem anda sumido ultimamente é o ex-vereador Hudson Guimarães. O Candidato a prefeito em 2020, ele agora trabalha na área de Planejamento da Secretaria de Saúde de Maringá e praticamente não tem feito publicações em suas redes sociais e nem se manifestado em relação às muitas polêmicas que surgiram em Mandaguari nos últimos meses.

Ativo

Mesmo negando a intensão de disputar novamente as eleições, o empresário Marcos Jovino, segundo colocado nas eleições municipais do ano passado, também não tem movimentado suas redes sociais, mas continua se reunindo com deputados e lideranças políticas estaduais como fazia em seu período de pré-candidatura.

Não para

Já a prefeita Ivonéia mantém um ritmo intenso de postagens nas suas redes sociais. Reuniões, visitas, documentos importantes que são assinados, nada passa batido. Praticamente todas as suas ações são fotografadas, filmadas e publicadas no seu perfil, onde também compartilha as publicações oficiais.

Parklets

E falando em prefeita, esta semana ela assinou a lei que autoriza a instalação dos parklets nas ruas da cidade. O equipamento consiste em uma estrutura com mesas, bancos e floreiras, que é montada na beira da rua, como se fosse uma continuidade da calçada.

Boa ideia

A proposta é interessante, principalmente se o equipamento for instalado em frente aos bares para abrigar as mesas que hoje ficam sobre a calçada.

Mas…

Só que antes mesmo de sair do papel o projeto já vem recebendo críticas. A alegação é de que isso reduziria ainda mais as vagas de estacionamento na área central.

Custo e manutenção

Outro problema dos parklets é o alto custo de instalação e a necessidade de manutenção permanente. Como geralmente são feitos de madeira e ficam expostos ao sol e chuva, se não forem muito bem cuidados em pouco tempo acabam ficando danificados. Em Maringá a proposta foi colocada em prática há alguns anos, mas poucos foram instalados e alguns estão praticamente abandonados.

História

O professor e empresário Levi Avelino Martins vem fazendo um belo trabalho de resgate e preservação da história local. Ele criou a página “Mandaguari Histórica” no Facebook e uma conta com o mesmo nome no Instagram, onde vem publicando fotos e relatos interessantes sobre personagens, empresas e instituições da cidade.

Descaso

Enquanto pessoas como Levi e muitos outros apaixonados pela história buscam alternativas de preservar nossas memórias, o poder público continua não fazendo sua parte e tratando esta questão com total descaso. Aprovada há mais de dez anos, a lei que trata do patrimônio histórico e cultural de Mandaguari ainda não foi regulamentada. Sem dispositivos legais que garantam a preservação, construções históricas estão sendo demolidas ou descaracterizadas.

Abandono

As construções que fazem parte do antigo complexo ferroviário estão literalmente caindo aos pedaços. As três casas que restaram dificilmente poderão ser recuperadas, o antigo barracão segue o mesmo caminho e até o prédio da estação, que ainda vinha recebendo alguns cuidados, está parcialmente destelhado. No ritmo atual Mandaguari chegará ao seu centenário, em 2037, sem edificações que remetam às primeiras décadas do município.