Por causa de herança, tragédia é registrada em Maringá
Uma tragédia foi registrada na véspera do Natal, domingo (24), e deixou quatro pessoas mortas e outras feridas em Maringá. Tudo leva a crer que o motivo tenha sido por causa de herança.
O crime aconteceu na Rua Professora Paula Leticia Molinari, no Conjunto Habitacional Hermann Moraes Barros em Maringá.
Um homem, identificado como Dario Jorge Kodama de 56 anos, chegou à casa da sua irmã atirando contra os próprios parentes após uma briga motivada por herança.
De acordo com informações da Polícia Militar (PM), na casa estava sendo realizada uma confraternização de Natal e havia cerca de dez pessoas no imóvel, inclusive adolescentes e um bebê.
O atirador estava armado com uma pistola 9mm e utilizava máscara, luvas, óculos e protetor de ouvido. Dario Jorge chegou no imóvel e encontrou o portão destrancado. Ele invadiu a casa, trancou o portão e começou a atirar contra a família.
Márcia Kodama, dona da casa e irmã do atirador, foi baleada duas vezes na perna. Um dos filhos e o enteado dela foram atingidos na cabeça e morreram no local. O esposo de Márcia também foi baleado na cabeça e morreu. Ele e um dos filhos foram encontrados abraçados.
Um segundo filho de Márcia, um adolescente de 16 anos e um amigo dele foram baleados, porém conseguiram correr e buscar ajuda na Avenida das Palmeiras. Ambos foram encaminhados para hospitais de Maringá com ferimentos graves. Quando os policiais chegaram no local, o adolescente mesmo com ferimentos graves, pediu para os policiais deixarem eles ali e ir ajudar a família dele que estava sendo morta pelo tio.
Uma quarta vítima é uma adolescente de 17 anos, que foi atingida por cerca de cinco tiros. Ela foi intubada e encaminhada ao Hospital Universitário em estado gravíssimo.
Uma jovem conseguiu se esconder embaixo da cama e não foi atingida. O bebê dela também escapou ileso.
Dario Jorge tirou a própria vida na sequência, atirando contra a própria cabeça. O assassino utilizava luvas, máscara, tapa ouvido, uma mochila com uma machadinha e cordas.
“Estava vendo essa confraternização com oito pessoas dentro da casa. Nisso, o atirador, talvez seja um tio da família ali, chegou, trancou o portão com o cadeado. Ele estava usando uma luva, também uma máscara PFF2 e uma pistola, a princípio 9mm. Ele começou a efetuar os disparos. Teve pessoas que conseguiram fugir do local. Dessas que fugiram do local, teve um menino de 16 anos que levou um tiro no tórax. Teve um outro, de 26 anos, que levou um tiro no pescoço que saiu no ombro. Os dois foram atendidos, enviados pro hospital estáveis”, relatou o aspirante Eduardo Poleto, do Corpo de Bombeiros.
